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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Falso dentista com HIV atuava há 30 anos sem licença, diz polícia no Pará

Falso dentista com HIV atuava há 30 anos sem licença, diz polícia no Pará
Homem de 61 anos foi preso nesta terça por exercício ilegal da profissão.
Denúncias de pacientes chegaram ao Conselho Regional de Odontologia.


Do G1, em São Paulo

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Um homem de 61 anos preso nesta terça-feira (29) no Pará por exercício ilegal da odontologia afirmou à polícia que atuava como dentista há cerca de 30 anos, sem formação e licença. O homem, que possui o vírus da Aids, HIV, também confirmou que fazia procedimentos odontológicos sem uso de máscara ou luvas, segundo a Polícia Civil do estado.

Policiais da Divisão de Investigações de Operações Especiais de Belém prenderam em flagrante nesta terça dois homens por exercício ilegal da odontologia. Segundo a Polícia Civil, o falso dentista de 61 anos usava uma casa para realizar consultas no bairro Tenoné, distrito de Icoaraci. O outro tem 27 anos e atuava no bairro de Terra Firme, em Belém. A polícia chegou aos locais após denúncias feitas ao Conselho Regional de Odontologia
Mesa e ferramentas encontrados em "consultório"
usado por falso dentista (Foto: Divulgação/
Conselho Regional de Odontologia de Belém)

Os suspeitos foram transferidos nesta quarta para o presídio do Centro de Triagem de Americano, em Santa Izabel do Pará.

O homem de 61 anos afirmou que já morou em outras cidades do estado, como Parauapebas e Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, e em Manaus, no Amazonas, e no Maranhão.

De acordo com ele, há cerca de um ano estava em atividade no bairro do Tenoré. O homem também disse à polícia que fazia obturações, extrações e tratamento de canal.

O outro preso alegou que atuava havia cinco anos na atividade, também de forma ilegal, mas que não fazia procedimentos odontológicos, apenas fabricava dentaduras. No consultório clandestino foram encontradas anestesia e outros instrumentos usados por dentistas.
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Péssimas condições
Segundo o conselho regional, pacientes dos consultórios improvisados denunciaram a falta de higiene, afirmaram que os falsos dentistas não usavam luvas ou máscara, estavam com jaleco sujo, as paredes dos locais tinham infiltração e estavam mofadas e os instrumentos estavam enferrujados.

“Ele tem o vírus e trabalha sem nenhum cuidado. Vamos imaginar que tem um ferimento e no atendimento, faz um procedimento mais invasivo, uma extração, uma limpeza, que sangra”, afirma Roberto Pires, presidente do conselho. “Nós temos muitas denúncias, que encaminhamos às autoridades competentes. Precisamos conscientizar o paciente de que ele deve procurar o conselho sempre para verificar se o dentista está habilitado”, complementou.
Consultório interditado em Belém (Foto: Divulgação/Conselho Regional de Odontologia de Belém)
Instrumentos encontrados em consultório improvisado em Belém (Foto: Divulgação/Conselho Regional de Odontologia de Belém)
Falso dentista não usava luvas e máscaras, segundo conselho (Foto: Divulgação/Conselho Regional de Odontologia de Belém)

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