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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

'Pago por um crime que não cometi', reclama Amanda Knox

A jovem americana fez a sua última declaração antes de conhecer sua sentença


A estudante americana Amanda Knox foi condenada pelo assassinato de sua colega de quarto na cidade italiana de Perugia, em novembro de 2007 (Giorgio Benvenuti / Reuters)

A Justiça italiana decide nesta segunda-feira o caso de Amanda Knox, estudante americana que foi condenada pelo assassinato de sua colega de quarto na cidade italiana de Perugia, em novembro de 2007. Presa desde então, a jovem reclama inocência e espera que as queixas sejam exoneradas, o que lhe permitiria sair em liberdade. Porém, neste último dia de julgamento do caso, há outros três desfechos possíveis.

Entenda o caso
• Meredith Kercher foi encontrada morta no quarto do apartamento que dividia com Amanda Knox, em 2007.
• Ela estava seminua e tinha ferimentos pelo corpo, o que alimenta a versão da promotoria de que teria sido vítima de um jogo sexual regado a drogas.
• Amanda e seu namorado italiano, que negam participação no crime, já foram condenados - ela a 26 anos de prisão, ele, a 25 - e apelam da decisão, enquanto a promotoria pede prisão perpétua.

O crime pelo qual Amanda foi condenada a 25 anos de prisão, ocorreu um mês depois de a estudante chegar à Itália. A britânica Meredith Kercher, com quem dividia casa, foi encontrada morta, degolada, no seu quarto. À ocasião, Amanda tinha 20 anos. As autoridades italianas também prenderam e mais tarde condenaram Raffaele Sollecito, o seu namorado de seis dias, e Rudy Guede, um traficante de droga da Costa do Marfim.

Amanda foi declarada culpada depois que seu DNA foi encontrado no cabo de uma faca cuja lâmina continha o sangue da vítima. Porém uma reavaliação do material forense por um painel independente descobriu 54 "erros grosseiros" dos investigadores na recolha de provas, levando à sua exclusão. Se o veredito apontar para a libertação da americana, a procuradoria ainda levará o caso até o Supremo.

O juiz pode, no entanto, considerar que não há razões para eliminar o processo original. Se essa for a sua decisão, existem três possibilidades: o juiz exigir que Amanda cumpra os 22 anos de pena que ainda tem pela frente em Itália; aceitar negociar uma redução de pena, como fez com Rudy Guede (de 30 para 16 anos); ou aceitar o pedido da procuradoria para o reforço da sentença inicial, condenando a americana à prisão perpétua - o pior cenário para a defesa.
Durante sua última declaração antes de o júri se reunir para deliberar, Amanda declarou em lágrimas: "Pago por um crime que não cometi". Ela afirmou que as acusações do Ministério Público eram "completamente injustas e sem fundamento", depois que o procurador a descreveu como tendo "dupla personalidade": às vezes com "cara de anjo", e outras "demoníaca" e com "comportamentos extremos". "Quero voltar pra casa em Seattle", disse Amanda entre soluços.

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