Eliana Calmon, o sargento Garcia e o Zorro
Boa parte dos meios políticos e jurídicos do sul-sudeste começa a dar razão à corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, em torno da afirmação que fez, há algum tempo, em entrevista, de que o setor judiciário de São Paulo só iria mostrar suas entranhas ''quando o sargento Garcia prender o Zorro''. Citam o acerto da previsão da ministra com exemplos do TJ de São Paulo, que, entre outras coisas, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, descumpre regra de transparência estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça ao não publicar em seu site na internet a relação de pagamentos de verbas atrasadas a juízes.
Os desembolsos fora do padrão feitos a 29 desembargadores do TJ entre 2006 e 2010, que supostamente violaram o princípios da isonomia e são alvo de investigação pela corte, estão entre os dados que não foram publicados na página oficial do tribunal.
Enquanto isso, de acordo com o jornal O Globo, o Rio de Janeiro tem o Tribunal de Justiça que mais destina verbas para pagamento de funcionários entre os estados do Sudeste em relação às receitas. De maio de 2010 a abril de 2011, o TJ fluminense usou 5,08% da receita estadual com despesa de pessoal. Mais do que Minas Gerais (que destinou 5,03%), Espírito Santo (4,88%) e São Paulo (4,20%). O TJ-RJ destinou R$ 1,80 bilhão para pagamento de pessoal nestes 12 meses. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece limite máximo de 6% ao Judiciário.
Escrito por Magno Martins, às 02h00
Eu e meus TEIPs -
ResponderExcluirTercetos Ecléticos no Idioma Português:
1123- Desembargador
malvado nega seu lado
assediador.
1124- Não só o juiz.
Juíza também precisa
pensar no que diz.
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