Erro político: após ataque Peluso fica na defensiva

Um mega-erro político deixou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, na defensiva e acabou provocando desgaste para todo o Judiciário. Ao atacar duramente a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, por ter declarado que no Judiciário haveria “infiltração” de “bandidos togados”, o ministro errou na dose e no alvo. Acabou passando a idéia de defensor do corporativismo entre juízes e colheu a reprovação geral da opinião pública. Agora, Peluso deixa a posição de ataque para a de defesa: tenta esclarecer em entrevistas sua posição sobre os poderes investigativos do Conselho Nacional de Justiça.
Peluso, que é avesso à imprensa e aos jornalistas, viu-se na situação de explicar em sucessivas entrevistas que tem apenas uma “restrição operacional” ao fato de o CNJ assumir investigações contra juízes. Não obstante, Peluso se recusou a atender ao convite para debater o assunto no Senado nesta quarta, diante da colega Eliana Calmon porque “apreciava debate quando era estudante”. (Do blog de Christina Lemos)
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