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sábado, 31 de dezembro de 2011

Diplomatas questionam Itamaraty sobre morte de colega


Diplomatas questionam Itamaraty sobre morte de colega


Um grupo de diplomatas brasileiros entregou nesta semana ao Ministério das Relações Exteriores uma carta que pede melhorias na orientação e acompanhamento dado a diplomatas que viajam para locais de risco. Em uma iniciativa raramente vista na chancelaria, o documento foi entregue após a morte da diplomata acreana Milena Oliveira de Medeiros, de 35 anos. Ela foi vítima de um quadro agudo de malária, que contraiu durante uma viagem a serviço do governo para Malabo, na Guiné Equatorial.

A carta, assinado por 'colegas e amigos de Milena de Medeiros', diz que ela 'não recebeu nenhuma instrução institucional específica sobre as doenças que poderia contrair, não lhe foram indicadas formas de prevenção ou cuidados a serem observados durante e depois da viagem' no país africano antes de deixar Brasília, em 20 de novembro.

Segundo o documento, os 21 diplomatas que viajaram a Malabo receberam repelentes e advertências sobre a possibilidade de contrair malária por iniciativa independente da embaixada brasileira no local. Entre eles, somente Milena apresentou sintomas da doença.

Endereçada ao Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a carta foi assinada por 84 diplomatas da turma de Medeiros que ingressou no Instituto em 2009, e foi entregue no gabinete ministerial. O documento deve ser encaminhado novamente ao chanceler, assim que ele retornar ao Brasil, no início do ano.
O Itamaraty confirmou à BBC Brasil o recebimento da carta e disse 'estar analisando o documento com muito cuidado e atenção, em um momento de muita dor e tristeza para todo o Ministério'. Uma resposta formal aos pedidos e sugestões feitos no documento será dada, segundo o órgão, apenas no início de 2012.

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